A SessenTuna foi convidada a receber os participantes na “International Week 2024”, no dia 21 de maio, na sua chegada à ESECS.

Este grupo de 45 pessoas (professores e pessoal técnico) é oriundo de instituições de ensino superior de 15 países europeus: Alemanha, Bélgica, Croácia, Eslováquia, Espanha, Estónia, Finlândia, Hungria, Itália, Letónia, Lituânia, Países Baixos, Polónia, Roménia e Turquia.  

Tendo por base o mote “Critical Thinking in the Digital Age”, o grupo participou em seminários e atividades diversas nas Escolas do Politécnico de Leira e realizou visitas culturais à região.

Os participantes na Semana Internacional ficaram entusiasmados com a receção, tendo acompanhado as músicas com palmas e muitas fotografias. Alguns manifestaram o desejo de ter acesso às letras das canções, em inglês.

O Grupo de Jograis e a SessenTuna têm sido convidados a participar em diversas iniciativas de comemoração do 25 de Abril. Foi o que aconteceu no passado dia 16 de maio, no âmbito do Ciclo de Conferências – 50 anos do 25 de Abril: Transições e Transformações, na conferência subordinada ao tema “Museus e Liberdade: educação e investigação”, na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria .

O Grupo de Jograis abriu a iniciativa, ao início da manhã, e a SessenTuna abriu os trabalhos da tarde.

As reações dos participantes na conferência foram de muito agrado e entusiasmo, tendo havido diversos momentos em que se envolveram ativamente. O protagonismo dado aos estudantes 60+ tem sido muito valorizado pelos mesmos, pois têm tido a oportunidade de mostrar o seu envolvimento na luta pela liberdade e pela democracia, deixando sementes para o futuro. Os seus contributos basearam-se no respeito pela sua autodeterminação e criatividade, uma vez que escolheram todos os poemas e canções, deixando as mensagens que entenderam valiosas, sem interferência de terceiros.

As turmas de inglês do 60+ viajaram até à República da Irlanda, para visitar a capital, Dublin, assim como à Irlanda do Norte, onde visitaram a cidade de Belfast e a famosa Calçada dos Gigantes, terra de lendas e gigantes desavindos.

Os locais visitados foram o castelo de Dublin, passando pela famosa catedral de “Saint Patrick”, fundada no século treze e dedicada ao santo padroeiro dos irlandeses. Como não podia deixar de ser, o grupo rumou até ao famoso museu da “Guiness” onde teve a oportunidade de saborear a inconfundível cerveja negra, amarga e doce, onde se detetam notas de café e chocolate. Ao fim do dia o grupo assistiu a um espetáculo de música e dança tradicional irlandesa: “Riverdance”.

A caminho do museu do Titanic e em Belfast vivenciamos as infames ruas onde se encontram os muros da divisão entre os católicos e os protestantes, hoje chamados os “muros da paz”.

Mais a norte encontra-se a monumental Calçada dos Gigantes com as suas colunas prismáticas de basalto, encaixadas como se fossem uma enorme calçada de pedras gigantescas, declarada património da humanidade. Segundo a lenda um gigante irlandês queria enfrentar numa luta um outro gigante escocês, mas havia um problema: não existia uma embarcação com tamanho suficiente para atravessar o mar e levar um ao encontro do outro. A lenda diz que o gigante irlandês resolveu o problema construindo uma calçada que ligava os dois lados, usando enormes colunas de pedra.

Visitaram vários museus nacionais, tais como o Museu de Arqueologia, onde se encontram antiguidades irlandesas e outras que datam da idade da pedra até o final da idade média. O Museu da Imigração que nos conta a história trágica do povo irlandês, que enfrentou a “grande fome”. No último dia, visitaram a galeria de arte Hugh Lane, onde assistiram ao concerto do meio-dia do famoso coro estatal da Letônia, um dos mais afamados coros profissionais em digressão pela Irlanda. Foi um final maravilhoso!

O encerramento da exposição “Asas de Abril. Voando com as cores e as palavras”, que teve por base a apresentação de telas pintadas na Oficina de Artes Plásticas e de poemas inspirados pelas mesmas, aconteceu a 7 de maio de 2024.

A SessenTuna e o Grupo de Jograis fizeram questão de marcar o momento com canções de intervenção e poemas associados à Revolução de Abril. À semelhança do que tem acontecido em outras iniciativas do Programa, o átrio da ESECS encheu-se de vida e toda a escola ouviu as canções que marcaram um dos momentos mais relevantes da história recente do nosso país.

A tarde terminou com um lanche partilhado, para o qual foram convidados os estudantes (nacionais e internacionais) presentes no evento. Tempo de colocar a conversa em dia e de nos conhecermos melhor.

Durante a exposição, os visitantes puderam deixar uma palavra ou uma frase sobre o sentimento que a mesma lhes despertava. Houve palavras de felicitações e de agradecimento pela iniciativa, palavras de valorização dos trabalhos expostos, mas, especialmente palavras e frases relacionadas com a revolução de Abril, como se pode verificar na nuvem de palavras.

A frase mais escrita foi “Viva o 25 de Abril!” mas também houve quem deixasse: “Viva Salgueiro Maia!”; “Abril sempre. Lenço na cabeça e avental nunca mais.”; “Tens na mente e na mão emergente paixão.”; “Troca de saberes com amor.”

Por fim, algumas pessoas deixaram uma nota sobre o facto da exposição merecer outro destaque, num local mais central da escola, e sobre a vontade de adquirir algumas telas.

Tanto para aprender, tanto para partilhar!!

O estudante do Programa 60+, Davide Jorge, representou um monólogo da sua autoria, na aula do Prof. José Trindade, no dia 8 de maio, pelas 14:00, no auditório 1 da ESECS.

O convite foi enviado a toda a comunidade académica e muitos quiseram acompanhar o Davide nesta aventura. Para além de estudantes do Programa 60+, estiveram presentes estudantes das licenciaturas em Serviço Social e em Educação Social.

Um início de tarde muito bem passado, provando que a alegria e a vontade de expressar emoções não tem idade!

As estagiárias do Programa 60+ – Inês Cardoso e Raquel Botelho – organizaram um passeio a Lisboa, no dia 19 de abril. Este incluiu visitas ao Oceanário e ao Museu do Oriente. Tínhamos como principais objetivos proporcionar um dia descontraído aos estudantes do 60+ e promover o acesso a espaços que permitissem obter novos conhecimento, nomeadamente sobre as culturas orientais e a vida marinha.

O feedback dos participantes foi muito positivo em relação aos dois espaços, mas revelaram maior entusiasmo na visita ao Oceanário, pela diversidade de espécies que puderam conhecer e por ser um ambiente que transmite serenidade e tranquilidade.

A disponibilidade e a amabilidade dos guias, permitiu satisfazer a curiosidade que, habitualmente, caracteriza os nossos estudantes. As questões foram muitas, revelando o interesse por aprender e crescer, sempre!

Este ano, o III Festival do Livro e da Literatura resultou de uma parceria entre a RUTIS e o Programa 60+ do Instituto Politécnico de Leiria.  Realizou-se a 21 de março, na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria e teve como tema “Os seniores como escreventes e influenciadores da leitura”.

Pretendeu-se desenvolver a convivência e a aprendizagem intergeracionais, reunindo escritores, estudantes de universidades seniores da região e estudantes do ensino superior, numa reflexão sobre a relevância dos mais velhos na promoção da leitura entre os mais jovens.

Os estudantes do Programa 60+ e das universidades seniores participantes, foram convidados a apresentar livros da sua autoria e a falar sobre as suas motivações para a escrita.

Na sessão de abertura contámos com as intervenções do Presidente da RUTIS, Professor Luís Jacob, com a Sub Diretora da ESECS, Professora Dina Tavares, e com um elemento da Coordenação do Programa 60+, Professora Cezarina Maurício. Por ser o Dia Mundial da Poesia, esta sessão terminou com a leitura de um poema, por Elisa Pinto, estudante do 60+

Iniciaram-se os trabalhos com uma sessão plenária, que contou com a presença dos autores Alice Vieira e Nelson Mateus, que apresentaram as suas obras mais recentes, valorizando as relações entre gerações. Esta sessão foi moderada pela Prof. Maria João Jorge. Seguiu-se um espaço de partilha sobre as motivações dos seniores para a escrita, que teve por base os testemunhos de 3 estudantes seniores. O debate foi moderado pelo Prof. Rui Matos, tendo havido uma forte e profícua participação do público.

A manhã terminou com uma atuação do Grupo de Jograis do 60+, que disseram poemas de vários autores portugueses.

Durante a tarde, realizaram-se três Oficinas, em simultâneo:

• Oficina de escrita inclusiva “Ler dá saúde e faz crescer !..”, dinamizada pela prof. Célia Sousa, coordenadora do CRID – Centro de Recursos para a Inclusão Digital. Foi apresentada uma abordagem comunicativa assente no multiformato, que pressupõe que a mesma mensagem possa ser apresentada sob diversas formas, através de diferentes meios e utilizando técnicas distintas, mas complementares.

• Oficina de “ Histórias e Contos Tradicionais”, dinamizada por Liliana Gonçalves, técnica superior dos Serviços de Documentação e Bibliotecas do IPLeiria, Esta oficina tinha como objetivo dinamizar práticas de mediação do livro e da leitura, assim como de contos de tradição oral.

• Oficina de Escrita Criativa, dinamizada pela Professora Paula Ferreira, que teve por objetivo o desenvolvimento do gosto pela produção de textos, de diversos géneros.

A SessenTuna, conduzida pela Prof. Ana Margarida Carreira, encerrou o III Festival, interpretando 4 canções, sendo que duas delas são originais compostos por alguns dos seus elementos.

Decorreram, ainda, duas iniciativas permanentes:

– Mostra de trabalhos de expressão plástica de estudantes da licenciatura em Educação Básica da ESECS: “Entre linhas e cores:  cultura visual, ilustração e criatividade”, sob a supervisão do Professor William Cantú.

– Banca de venda de livros da autoria dos autores convidados, de estudantes seniores e do CRID.

O evento foi marcado pela diversidade e riqueza de contributos, bem como pela partilha intergeracional, que em muito contribui para a valorização do papel social e cultural dos mais velhos, dando-lhes protagonismo e espaço de participação, bem como para a formação holística dos estudantes do ensino superior, em particular dos que se preparam para a intervenção em contextos socioeducativos.

O sucesso deste III Festival do Livro e da Literatura deve-se à articulação entre organizações e entre coordenadores e professores de várias licenciaturas e CTeSP, ao contributo de diversos colaboradores (docentes e não docentes), assim como ao envolvimento dos estudantes seniores e dos estudantes que realizam estágio no Programa 60+ e na RUTIS. A todos o nosso agradecimento!